segunda-feira, 4 de abril de 2011

LOVING AND LIVING LIFE

[B]Termo clichê, mas... “Viver ainda é a mais bela aventura! Convenhamos, que grande verdade! Psicológos afirmam que ao nascer, somos como uma página em branco a ser escrita; porém a leitura de suas letras, o encantamento por seus desenhos e pinturas, depende do enunciado de nossas experiências, bagangens transmitidas e assimiladas em etapas distintas.
Quando crianças depositamos nossa confiança aos nossos progenitores; adolescentes queremos ser os donos de toda verdade, queremos tudo muito rápido. Mais tarde, na idade adulta colhemos os frutos de toda nossa trajetória, de tudo que absorvemos ou quisemos fazer ao nosso bel prazer. Construimos sonhos e muitos deles concretizamos. Idealizamos nossas vidas e desde os primeiros estímulos hormonais, os sentimentos já se afloram, o interesse no sexo oposto se instala, e a necessidade de sermos completados passa a ser nosso primordial objetivo, afinal o amor nos dá força, motivação e coragem. Tentativas, aventuras, sofrimentos que pensamos jamais passar. Apaixonamos estamos, e de repente encontramos alguém que nos tira esse primeiro foco, que antes seria impossível viver sem; condição que se repetirá muitas vezes ao longo de toda nossa história, independente de ciclos, idades, posições sociais, raças, espaço geográfico e até mesmo estado civil; paradoxalmente às regras básicas de moral e sobrevivência, somos acometidos à acontecimentos que todo seu humano está predisposto.
Conquistamos (ou somos conquistados) e temos vários amores, uma turbulência de indecisões, dúvidas e medos que sempre acompanham toda decisão, em se tratando de sentimentos, estes, quando correspondidos, deixa seus privilegiados em êxtase, flutuando em meio à felicidade e o o conflituoso medo da decepção. Seres humanos indistintamente iguais.
Parece que a vida toda vai se alterando diante de nossas escolhas e não é à toa que nos deparamos com momentos de tensão, aflição, dúvidas – muitas dúvidas. Sobra sempre aquela pontinha de curiosidade sobre o que aconteceria se seguíssemos aquele outro caminho, ou continuássemos naquele monótono e rotineiro que nos encontrávamos, abandonado na escolha desse novo. Porém, quando encontramos segurança e felicidade em nossas decisões, os cinqüenta por cento que poderiam culminar num caminho ainda melhor não são suficientes para despertar em nós arrependimentos; afinal, os cinquenta por cento de chance de frustração são reluzentes pelo sentimento do desafio, do perigo, da dificuldade que sempre é mais interessante do que todas as coisas fáceis de se conseguir. Às vezes tememos nossas atitudes e acabamos destinando a elas muita atenção, superestimando conquistas que deveriam ser vistas apenas como um processo natural de nosso da condição de humanos que somos.Nos relacionamentos é onde adoramos complicar, dos mais variados modos. Queremos com tanta intensidade a felicidade alheia de nosso(a) eleito(a) que cogitamos até abrir mão de sua companhia para deixá-lo livre e feliz., lógico nos isentando da luta e do direito de viver feliz se tudo der certo. Sem cogitar ao menos a hipótese da tristeza que isso poderia gerar. Pensamos que livrar nossos amados dos nossos defeitos e impossibilidades é mais importante do que presenteá-los com nossas melhores qualidades, com o que há de melhor em nós e naquilo que podemos dar. Não sei até onde essa teoria é equívoca, mas todos hão de convir o quanto ela apresenta alto teor de insensatez e covardia. O tempo todo convivemos com inúmeros verbos(ação), Mas mais importantes que a existência de tantos verbos, é sem dúvida, o seu significado. E os que possuem multiplos verbos implícitos em sua essência, esses sim são fortes candidatos a produtores de complicações. Gostar, apaixonar, amar, duvidar, sofrer, afligir, confundir, por exemplo, inclui inúmeros e até opostos outros verbos que até pouco tempo eu apostaria que não poderiam coexistir pacificamente. E quem falou em pacividade quando se trata de nosso interior, nosso emocional, nossos sentimentos mais íntimos e involuntários? Só posso definir como uma verdadeira guerra, onde há em todo o tempo sentimentos brigando entre si, deixando confusão sobre o que fazer, uma turbulência descomunal e temerosa, algumas vezes prejudicando e outras, não tão raras, auxilando na solução de conflitos externos e inerentes à nossa postura e estado emocional. A vida é uma interrogação onde a única saída é entrar de cabeça e estar ciente que, em vários momentos, você chegará muito perto de perdê-la, ou quem sabe, se perder, em sua grande maioria pelas aventuras do AMOR! Mas arriscar ainda é a melhor saída!
By: Cris

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