segunda-feira, 25 de abril de 2011

I AM

Uma pessoa romântica, sonhadora, que tem Deus no coração acima de tudo, que crê que o ser humano é um ser livre que merece ser feliz, pois é a maior obra prima que o Senhor Deus criou. Sou alguém com muito amor, bondade e compaixão no coração, alguém que quer estar apta a melhorar a cada dia como pessoa e que anseia por conhecer almas nobres,
no sentido literal do que seja “humano”. Sou feita de sonhos interrompidos, detalhes despercebidos, amores resolvidos, bem como surpreendentes com o agir do tempo. Sou feita de choros sem ter razão, pessoas que sempre ficam no coração, atos por impulsão. Sinto falta de lugares que não conheci, experiências que não vivi, momentos que jamais esqueci. Eu sou amor e carinho constante, distraída até o bastante, não paro por um instante. Já tive muitas noites mal dormidas, já perdi pessoas muito queridas, cumpri coisas não-prometidas. Muitas vezes eu desisti sem mesmo tentar, pensei em fugir por medo de enfrentar, sorri para não chorar. Eu sinto pelas coisas que não mudei, amizades que não cultivei, aqueles que julguei, coisas que eu falei. Tenho saudade de pessoas que fui conhecendo, lembranças que fui esquecendo, amigos que acabei perdendo, mas continuo vivendo e aprendendo, querendo doar sempre o melhor de mim para quem se aventurar a me conhecer, e o que ainda julgo estar fazendo errado, com certeza com você e o Senhor me ajudando, transformarei!


By Cris

segunda-feira, 18 de abril de 2011

ANJOS SEM ASAS

Os dias passam e vemos os mais variados ventos, de tornados a brisas, varrerem nossas certezas e deixar-nos a mercê das vagas possibilidades. Nos sentimos vendados e vedados a agir, buscando inesgotavelmente por parâmetros, espécies concretas que possam suprir a vacância deixada pela partida de nossos ideais, de sonhos abortados, tolhidos. Para nosso maior desespero, trata-se de eventos cíclicos, que alternam entre o alívio e alegria do novo, do conhecer, ou quem sabe de alguma possibilidade diferente da já tão massante realidade que insiste em nos lembrar protótipos e regras impostas; até que não haja mais dias ou desejos fortes suficientes para perpetuá-los. Sofremos, inevitavelmente, mesmo diante da sempre esperança de uma melhora.
Há horas em que o negro parece ser eterno e que a luz foi mais uma a nos abandonar na hora decisiva. Porém, de nada adianta uma fonte emanar sua luminescência a olhos fechados, inaptos a distinguir sua ausência de sua presença. Nos momentos mais drásticos essas fontes são ininterruptas, podendo apenas se ocultar sob a toalha lançada em sinal de desistência. Seguir adiante parece impossível, as perdas irreparáveis e os danos definitivos. Mas não são. E algo dentro de você tem ciência da reversibilidade da situação, ainda que persistam algumas modificações necessárias como efeito colateral. No fundo, sabemos que somos de alguma forma indivíduos privilegiados, dotados do direito de errar e da capacidade de lutar pela reparação de nossos desvios. Uma pessoa resistente se mostra firme e inatingível num grande número de situações; entretanto desaba quase que irreversivelmente, quando ultrapassado o seu limiar de resistência. Já um indivíduo resiliente constroe ao seu redor membranas semipermeáveis e por vezes chega a ser atingido e acumular ferimentos; porém, leves o suficiente para proporcionar sua reconstituição e conferir o preparo necessário para um melhor desempenho nas próximas agressões, que já foram e são tantas... Não devemos ser um muro inviolável, mas sim um portão seletivo, que recepciona as emoções, sendo capaz de distingui-las e recolher possíveis invasores, absorvendo as luzes que surgem em nosso caminho. Pensar no contexto da individualidade pode conferir um caráter pavoroso e egocêntrico a todo discurso emocional, porém é impossível executar as rotas de "fuga" emocional sem auxílio externo. as dificuldades não são propícias a busca por companheirismo, tanto por nossa vulnerabilidade quanto pela baixa motivação para fazê-la. Por isso, a vida nos presenteia com o fruto da conduta mantida nos bons momentos e reserva um banco especial de amigos, os quais podemos defini-los como anjos, que sempre nos presenteiam para ampararmos e ajudarmos a alcançar nossas metas para a reestruturação, ou para a nossa reconstrução de nós mesmos. A tempestade não é contida pelas mãos dos seus companheiros, mas a ação mútua das mesmas pode minimizar os efeitos da tormenta. Quem realmente te ama respeitará seus momentos de reflexão, mas não permitira que eles se extendam o suficiente para seguir rumo à solidão, à tristeza, ao desânimo e falta de credibilidade total nas desventuras e percalços que a vida nos joga na cara. Quem te respeita saberá ignorar os maus tratos relativos ao desespero, mas não deixará que eles progridam de modo a manchar a sua merecida boa reputação, à sua essência, única e tua. Quem está com você de verdade abrirá mão de compromissos importantes para socorrê-lo nas horas mais improváveis, mas te lembrará sempre da necessidade de que a situação seja temporária pelo seu caráter conflitante com a realidade. Você sabe e saberá com quem contar, mas eles principalmente sentirão a necessidade quase como uma obrigação de mobilizar esforços para resgatar seu sorriso perdido, conter suas lágrias e reensiná-lo seus próprios lemas de prospecção da vida. Em breve você poderá enxergar a importância de acontecimentos agora encarados como horríveis e injustos. E verá que o amanhã é uma possibilidade forte o suficiente para motivar você a esperar e confirmá-lo. A vida continua.
By Cris

quinta-feira, 7 de abril de 2011

[b] Write, write...always

-
Escrever sempre foi algo que amei fazer, além de ser uma relaxante e particular forma para expor nossos mais íntimos sentimentos ou idealizações a respeito de nós, dos outros e da vida. Quando adolescente fiz um livro com uma compilação de minhas idéias, meus escritos da época, e por falta de sorte e/ou cuidado de minha mãe ou quem dera uma faxina em casa, ou quem sabe pelo fato da escrita e leitura não promoverem prazer e interesse igualmente para todos, assim são desvalorizados, e então, jogaram-no ao lixo. Não deram ao meu livro o devido valor e estima que eu tinha por ele. Muito simples em sua aparência em nada ostentável; mas feito com muito zelo e carinho; apesar de, pela falta de grana, era um livro tipo capa dura, um livro de entrada e saída de débitos e créditos de estoque, relíquias de uma antiga mercearia que pertencera a meu pai. Nunca fui adepta de composições fictícias ou rebuscadas, sempre preferi escrever o real, elucidar o otimismo e talvez auto ajuda consistente, com uma compreensão de linguagem acessível e clara a todos quantos lerem, óbvio, em minhas crônicas simples enquanto experiência de vida cotidiana; deixando assim vocabulários mais esporádicos e desconhecidos para a grande maioria a serem usados quando se fizer necessário. Embora sempre tenha estudado em escolas públicas, em todos os ciclos, desde o primário à faculdade; pois não tive oportunidade e nem mesmo condições financeiras para investir mais alto; modéstia a parte, sempre tive uma facilidade enorme para colocar no papel meus pensamentos, meus anseios e minhas idéias. E por acaso encontrei alguns textos soltos antigos, outros nem tanto, e ainda outros atuais que irão se encontrar aqui. Estejam à vontade...
By Cris

segunda-feira, 4 de abril de 2011

LOVING AND LIVING LIFE

[B]Termo clichê, mas... “Viver ainda é a mais bela aventura! Convenhamos, que grande verdade! Psicológos afirmam que ao nascer, somos como uma página em branco a ser escrita; porém a leitura de suas letras, o encantamento por seus desenhos e pinturas, depende do enunciado de nossas experiências, bagangens transmitidas e assimiladas em etapas distintas.
Quando crianças depositamos nossa confiança aos nossos progenitores; adolescentes queremos ser os donos de toda verdade, queremos tudo muito rápido. Mais tarde, na idade adulta colhemos os frutos de toda nossa trajetória, de tudo que absorvemos ou quisemos fazer ao nosso bel prazer. Construimos sonhos e muitos deles concretizamos. Idealizamos nossas vidas e desde os primeiros estímulos hormonais, os sentimentos já se afloram, o interesse no sexo oposto se instala, e a necessidade de sermos completados passa a ser nosso primordial objetivo, afinal o amor nos dá força, motivação e coragem. Tentativas, aventuras, sofrimentos que pensamos jamais passar. Apaixonamos estamos, e de repente encontramos alguém que nos tira esse primeiro foco, que antes seria impossível viver sem; condição que se repetirá muitas vezes ao longo de toda nossa história, independente de ciclos, idades, posições sociais, raças, espaço geográfico e até mesmo estado civil; paradoxalmente às regras básicas de moral e sobrevivência, somos acometidos à acontecimentos que todo seu humano está predisposto.
Conquistamos (ou somos conquistados) e temos vários amores, uma turbulência de indecisões, dúvidas e medos que sempre acompanham toda decisão, em se tratando de sentimentos, estes, quando correspondidos, deixa seus privilegiados em êxtase, flutuando em meio à felicidade e o o conflituoso medo da decepção. Seres humanos indistintamente iguais.
Parece que a vida toda vai se alterando diante de nossas escolhas e não é à toa que nos deparamos com momentos de tensão, aflição, dúvidas – muitas dúvidas. Sobra sempre aquela pontinha de curiosidade sobre o que aconteceria se seguíssemos aquele outro caminho, ou continuássemos naquele monótono e rotineiro que nos encontrávamos, abandonado na escolha desse novo. Porém, quando encontramos segurança e felicidade em nossas decisões, os cinqüenta por cento que poderiam culminar num caminho ainda melhor não são suficientes para despertar em nós arrependimentos; afinal, os cinquenta por cento de chance de frustração são reluzentes pelo sentimento do desafio, do perigo, da dificuldade que sempre é mais interessante do que todas as coisas fáceis de se conseguir. Às vezes tememos nossas atitudes e acabamos destinando a elas muita atenção, superestimando conquistas que deveriam ser vistas apenas como um processo natural de nosso da condição de humanos que somos.Nos relacionamentos é onde adoramos complicar, dos mais variados modos. Queremos com tanta intensidade a felicidade alheia de nosso(a) eleito(a) que cogitamos até abrir mão de sua companhia para deixá-lo livre e feliz., lógico nos isentando da luta e do direito de viver feliz se tudo der certo. Sem cogitar ao menos a hipótese da tristeza que isso poderia gerar. Pensamos que livrar nossos amados dos nossos defeitos e impossibilidades é mais importante do que presenteá-los com nossas melhores qualidades, com o que há de melhor em nós e naquilo que podemos dar. Não sei até onde essa teoria é equívoca, mas todos hão de convir o quanto ela apresenta alto teor de insensatez e covardia. O tempo todo convivemos com inúmeros verbos(ação), Mas mais importantes que a existência de tantos verbos, é sem dúvida, o seu significado. E os que possuem multiplos verbos implícitos em sua essência, esses sim são fortes candidatos a produtores de complicações. Gostar, apaixonar, amar, duvidar, sofrer, afligir, confundir, por exemplo, inclui inúmeros e até opostos outros verbos que até pouco tempo eu apostaria que não poderiam coexistir pacificamente. E quem falou em pacividade quando se trata de nosso interior, nosso emocional, nossos sentimentos mais íntimos e involuntários? Só posso definir como uma verdadeira guerra, onde há em todo o tempo sentimentos brigando entre si, deixando confusão sobre o que fazer, uma turbulência descomunal e temerosa, algumas vezes prejudicando e outras, não tão raras, auxilando na solução de conflitos externos e inerentes à nossa postura e estado emocional. A vida é uma interrogação onde a única saída é entrar de cabeça e estar ciente que, em vários momentos, você chegará muito perto de perdê-la, ou quem sabe, se perder, em sua grande maioria pelas aventuras do AMOR! Mas arriscar ainda é a melhor saída!
By: Cris