domingo, 1 de maio de 2011

TRABALHO: PRAZER OU OBRIGAÇÃO?

Entre tais conceitos existe uma enorme distância. O prazer envolve a alegria, o bem estar de uma produção por mais simples que esta possa parecer; ele tem alma, pulsação, euforia e cheirinho de quero fazer mais. No tocante a obrigação, não isentando a necessidade ou oportunidade que cada ser teve em determinado momento de sua vida, mas nos remete a questionamentos do que somos no nosso trabalho, se temos optado por fazer nosso melhor com entusiasmo ou vivemos em lamúrias e murmurações por termos escolhido algo ao qual não foi nosso sonho de consumo e nem ao menos lutamos por esse outro algo que antes imaginamos ser o melhor pra nós. Todo e qualquer trabalho é dígno, nobre de consideração e reconhecimento, o diferencial está na dedicação, no abraçar a causa com determinação e espírito de equipe. Tudo em nossas vidas tem um propósito de Deus, e se estamos em determinado lugar, com diversas pessoas em nossa volta e com uma missão a ser cumprida, temos que desenvolvê-la com afinco doando o melhor de nós e agregando felicidade para que cada esforço tenha o sabor de dever cumprido e satisfação. O atual quadro econômico, em todas e quaisquer áreas, vem sofrendo um desgaste e défcit nas mais improváveis empresas, sejam elas privadas, estaduais, federais ou particulares. A crise tem se instalado e temos que estar atentos para melhorar nosso nível de produção, nossos relacionamentos inter-pessoais com nossos colegas de profissão, para que todos sintam vontade de estar ali tentando fazer o melhor de si; unindo forças, amizades, brincadeiras que derrubam todo humor negro; tal estado de espírito que contamina todo um ambiente e o resultado não terá muita chance de empatia e charme; este que oscila talvez pela insegurança ou pelo excesso de horas trabalhadas; conversas aleatórias e que não fogem da boca mesmo daqueles quase mudos; mas percebermos que não somos máquinas; somos humanos com seus altos e baixos, defeitos e qualidades; se deixarmos evadir o pior de nós, estes certamente só trarão chateações e desmotivações . Estudos deixam claro que onde o bom astral comanda, onde não exigem-se robôs automatizados todo tempo, a produção cresce, as chances de lucratividade e sucesso aumentam visivelmente. O desempenho de uma equipe que se afina é notório e real. As empresas ainda não descobriram que o maior patrimônio é o capital humano. Onde existe a liberdade de expressão e da comunicação interna, onde não há punição exagerada, onde são valorizadas as opiniões e feitos do time como um todo, inexiste a possibilidade de chafurdar em seus objetivos, elas não se quebram. Empresas que destinam tempo para encontros coletivos para soltar o verbo ao invés de intrigas de corredores, onde cada um pode expor sua sobrecarga, ter direito a um momento para uma crítica direta ao colega e vice versa, reciclar idéias e posturas que possivelmente não se tem chance e tempo quando atolados no trabalho; onde o respeito à vida extra-trabalho é importante e merecedora de atenção e por que não auxiliada? Pode até sair faísca, mas vão estar extravasadas, e cientes do aval da fidelidade e direito de defesa e então tudo flui melhor e com maior prazer. Todo trabalho tem sua rotina, usar da criatividade pode fazer a diferença quando o problema é integração. A co-parceria é estimulada para contornar obstáculos e as conquistas são importantes, trazem autoconfiança e felicidade; e assim unidos, a qualidade cresce e todos os egos se abastecem. Hoje em dia a competitividade acirrada põem em risco a criação, e quando a tensão se torna insuportável, é necessário repensar novas formas dessa interação. A empresa que não esclarece os funcionários cria fantasmas e espalha a intranqüilidade, a transparência é uma forte, senão a maior aliada para se conseguir bons resultados, bem como a leveza e sensibilidade versus a tenacidade e extrema seriedade que se fazem requisitos primordiais na contratação de funcionários. Seu trabalho, seja ele qual for, não deve ser propriamente um local como se estivesse indo para uma forca; antes deve propiciar a vontade, o deslumbramento do que pode ser feito, construído, moldado e conquistado juntamente com seus superiores e colegas, que passam na maioria das vezes, mais tempo com você que sua própria família. Ele deve ser um ambiente agradável ao qual se tem o desejo de chegar de manhã com a felicidade do fim de tarde; não com o costumeiro mau humor que acomete muitos por ocasião de alguns minutos ou horas após acordados. Nele primordialmente devem ser exercitadas as quatro maiores qualidades do povo, especialmente os brasileiros: a alegria, a cordialidade, a espontaneidade e a solidariedade; esta identidade nata não pode ficar longe de nossa mesa de trabalho. Enfim transforme seu local de trabalho, faça dele um misto de dever e ócio produtivo onde cada um pode ser uma libélula a encantar as flores ali contidas, alimentando-as do mais puro mel para se fazer doce e cativante a empreitada. Faça uma iniciativa de melhorar você primeiro; o atendimento e servidão aos seus colegas e todos quantos precisarem e aproximarem de você; a conseqüência máxima é seguirem seu exemplo. Esteja bem, tente! Faça seu trabalho diferente! Agradeça à Deus, pois você tem UM TRABALHO!
By: Cris

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