domingo, 2 de setembro de 2012

QUANDO DEIXAMOS CLARO NOSSO AMOR

Hoje lendo um post de uma guerreira forte, admirável e querida aqui do blog, me veio à cabeça algumas certezas que afugentam o ser humano (claro, para tudo há exceção). Já observaram que quando mais precisamos de compreensão, apoio, um ombro amigo é quando nos desnudamos de nós mesmo, damos o grito de ‘basta’, explodimos em algum lugar como pedido de socorro ou que nos vejam e nos percebam? Então, até mesmo essa mulher imbatível, essa blogueira presente que recebe quarenta ou cinquenta comentários em seus posts, quando deixa ser percebida essa fragilidade, quando expõe o lado negro da coisa, acreditem: os comentários caem para menos do número que se conta em uma das mãos (é...esse mesmo que ninguém gosta de ler, ouvir então...deixa prá lá...), digo o lado negativo que toda e qualquer situação dispensa, independente qual seja; e em se tratando do câncer, nem preciso citar aqui os temores, os dias que ninguém merece ou gostaria de viver na pele. Mas justamente quando eles chegam, se você acha que aqui no blog é um lugar bom para soltar o verbo e ser entendido(a), uma vez que os seus familiares, amigos que estão corpo afins que entenderão você! Engano seu! E óbvio, não são todas as pessoas, mas quando você está engraçadinho(a), forte e feliz quase o tempo todo, por passar um otimismo você é visto, mas se você deixa o seu lado fraco (que, vamos combinar, inexiste ser humano que não o tenha, mesmo aqueles que não têm enfermidades, nem problemas, nem fases negras...), aí sim, você percebe claramente o egoísmo e conveniência de alguns seres. Poucas vezes desabafei aqui, tenho preferido nem postar quando me encontro com certas dificuldades, e quando as tenho, procuro minhas comunidades para trocar figurinhas, pois lá sempre existem pessoas que vivem simultaneamente nossas dores e dependendo de quem sejam, apenas enquanto está vivendo ‘o negro’, são figurinhas presentes, quando estão bem, muitas não retornam nem prá dar um oi. Se esquecem o quanto em momentos difíceis e incertos foram agraciadas, acolhidas e consoladas ali, devo dizer que não sou perfeita, mas sempre fui humana o suficiente para ter empatia com meu semelhante mesmo não vivendo suas dores, imaginem agora! Deus já tem me permitido ajudar muitos, apesar da limitação que ainda me encontro, com toda certeza, quando passar meu ‘tsunami pessoal e particular’ quero ter munições capazes de confortar, auxiliar e até lutar com quem passa ou passará pelas mesmas dores que eu enfrentei e ainda enfrento hoje, e se eu não puder fazer isso diretamente, palavras de conforto não há de faltar! Me desculpem pelo desabafo, até prometi que não faria mais nenhum aqui, mas não podia deixar de ressaltar sobre isso! Me perdoem, mas reflitam sobre isso! Beijos à todos e uma semana abençoada prá cada um que por aqui passar !